Árvore do Conhecimento

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

TROMBETEIRA BRANCA (ÀGOGÓ)


QUENTE.
Nomes Populares: Saia-branca, Estramônio, Figueira-do-inferno, Trombeteira, Erva-do-diabo, Pomo-espinhoso.
Nomes Científicos: Datura stramonium L., Solanaceae; Datura arbórea, SOLANACEAE; Datura pseudostramonium Sieb.; Datura tatula L.; Stramonium spinosum Lam.; Stramonium vulgarium Gaertn.
Orixá: Exú
Elementos: Fogo/feminino;
Homenageia e honra as mulheres, ancestralidade feminina, faz nascer filhos e netos.
Conhecida praticamente em todas as regiões tropicais do mundo, o estramônio tem sua origem na Ásia, provavelmente no Himalaia.
Tema de um livro de Carlos Castañeda intitulado A erva do diabo, esta planta tem despertado o interesse de vários estudiosos das áreas de antropologia e etnobotânica, principalmente no que diz respeito à sua utilidade e função alucinógena em rituais indígenas. "Propriedades alucinogênicas da planta são conhecidas desde a antiguidade, sendo que em Delfos, na antiga Grécia, os sacerdotes usam a planta para provocar delírios quando consultavam oráculos" (Kissmann 1995:472-III).
Nos cultos afro-brasileiros, o estramônio é utilizado, principalmente, "em trabalhos feitos com Exú".
Seu nome nagô deriva do fato de suas flores possuírem o formato semelhante ao da sineta (agogô) utilizada nos rituais como instrumento de percussão para chamar o orixá.
Planta considerada maléfica pelos cubanos, que atribuem também a Exú e utilizam-na para envenenar ou provocar cegueira nas pessoas, sendo conhecida pelo nome lucumi de ewé ofó e ewé echenlá (Cabrera 1992:416).
As flores brancas dessa solanácea, no formato de trombeta, são semelhantes às da Datura suaveolens; porém, bem mais alvas e menores. Toda a planta possui um princípio tóxico; embora seja usada na medicina popular, nos casos de asma, é narcótica e pode levar a morte.

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