Árvore do Conhecimento

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

MAMONA-BRANCA (EWÉ LÁRÀ FUNFUN)


QUENTE.
Nomes Populares: Mamona, Carrapateiro, Palma-de-Cristo, mamoneira.
Nomes Científicos: Ricinus communis L., EUPHORBIACEAE; Ricinus digitatus Nor.; Ricinus hibridus Bess.; Ricinus leococarpus Bert.
Orixá: Oxalá.
Elementos: Ar/feminino.
Limpa tudo, clareia tudo. Muito útil contra fofocas, gente que fala mal, pessoas de má índole.
Nos compêndios específicos de botânica, dentro do gênero ricinus, a única espécie descrita é a Ricinus communis, porém, ocorrem diversas variedades com características pouco diferenciadas. Conhecida na Índia, desde tempos remotos, é considerada por alguns autores nativa da Ásia; todavia, Kissmann (1992:665-II) afirma que esta planta é provavelmente de origem africana e que era encontrada no antigo Egito. Ocorre em abundância em todo território nacional, medrando, espontaneamente, nos principais Estados do Nordeste, Sudeste e Sul.
A folha da mamona é empregada nas casas de candomblé, servindo de recipiente para as comidas oferecidas no Sassanhe, como no Olubajé, ritual coletivo de saúde dedicado a Obaluaiê.
Pelos nomes iorubás de lárà, lárà pupa, ilárà, ilárun, làpálàpá adétè e arà pupa (Verger 1995:714), esta folha é conhecida no continente africano.
Como remédio, a água das folhas cozidas com sal serve para banhar os pés quando inchados. Das sementes extrai-se o óleo de rícino, que é purgativo e indicado contra a prisão de ventre. Embora as sementes sejam tóxicas, pois, se ingeridas, podem provocar a morte, o óleo de rícino não é venenoso. As toxinas ficam retidas no resíduo das sementes quando o óleo é extraído.

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