Árvore do Conhecimento

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DAMA-DA-NOITE (ÀLÚKERÉSÉ)


FRIA.
Nomes Populares: Campainha, Corriola-da-noite, Boa-noite, Abre-noite-fecha-dia.
Nomes Científicos: Ipomoea alba L., Convolvulaceae; Convolvulus aculeatus L.; Convolvulus aculeatos var. bona-nox L.; Ipomoea bona-nox L.; Colonyction bona-nox (L.) Boj.; Colonyction aculeatum Choisy
Orixá: Oxalá.
Elementos: Ar/feminino.
Planta originária da América tropical, dispersa por todos os continentes, sendo uma espécie freqüente e bastante disseminada no território brasileiro. Kissmann (1992:522-II) relata a existência das variedades gigantea, muricata e vulgaris no Nordeste brasileiro, e Pott & Pott (1994:98) mencionam que o cálice (flores brancas) é utilizado como comestível em sopas e que as sementes eram usadas pelos escravos como sucedâneo do café.
Nos cultos de origem jejê-nagô, as folhas da dama-da-noite são utilizadas na iniciação dos filhos de Oxalá e em “banhos de prosperidade”, pois acredita-se que, sendo um vegetal de fácil expansão e que produz farta ramificação, por analogia, no plano litúrgico, está associado a fartura.
Sob as denominações iorubas de àlùkérése, àlùkérése pupa, afàkájù, òdódó oko e òdódó odò, Verger (1995:684) dá a classificação científica de Ipomoea involucrata P. Beauv., a qual não conseguimos determinar se é sinonímia da I. alba ou se se trata de outra espécie.
Como fitofármaco, o banho feito com os ramos desta convolvulácea é tido como um tratamento eficaz nos casos de reumatismo, servindo ainda para “amolecer inflamações cutâneas”.


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